
PSICOLOGIA CLÍNICA | CRP 06/201908
Juliana Lopes Andrighetto
Transtornos alimentares: compreender conflitos internos para transformar a relação com a comida
Tratar um transtorno alimentar por meio da psicoterapia é essencial para compreender os conflitos emocionais que sustentam o comportamento alimentar. A psicoterapia ajuda a explorar as causas psicológicas por trás da relação com a comida, promovendo uma transformação interna. Além disso, ela fortalece o autoconhecimento e a autonomia emocional, essenciais para reconstruir uma relação saudável com o corpo e a alimentação.
- A psicanálise
O tratamento dos transtornos alimentares é um processo que vai além de simplesmente ajustar hábitos alimentares. Ele exige uma abordagem ampla que envolva compreender os aspectos emocionais, sociais e psicológicos relacionados ao comportamento alimentar. Transtornos como anorexia, bulimia e compulsão alimentar geralmente estão ligados a angústias internas e dificuldades de lidar com emoções, e por isso é essencial abordar suas causas em um espaço seguro e acolhedor.
O processo terapêutico em transtornos alimentares frequentemente começa com a identificação dos fatores que desencadeiam e mantêm esses comportamentos. A terapia psicanalítica, por exemplo, explora os conflitos inconscientes que podem estar por trás das dificuldades com a alimentação, ajudando o paciente a simbolizar e ressignificar suas experiências. Este é um trabalho que não oferece soluções rápidas, mas sim um caminho para um entendimento mais profundo de si mesmo e de suas relações com a comida e o corpo.
Além da terapia, o tratamento geralmente envolve uma equipe multidisciplinar, incluindo psicólogos, nutricionistas e, em alguns casos, psiquiatras. Enquanto o psicólogo ou psicanalista trabalha os aspectos emocionais e inconscientes, o nutricionista orienta o paciente a restabelecer uma relação saudável com os alimentos, e o psiquiatra pode intervir com medicamentos, se necessário. Essa integração de diferentes áreas é essencial para abordar as múltiplas dimensões do transtorno alimentar e promover uma recuperação sustentável.
O comprometimento do paciente é um fator chave para o sucesso do tratamento. O progresso depende de sua disposição para se envolver no processo, compartilhar suas experiências e trabalhar ativamente na construção de novas formas de lidar com suas emoções e necessidades. O tratamento é um investimento na saúde mental e física, ajudando o paciente a encontrar equilíbrio, autonomia e bem-estar em todas as áreas de sua vida

Na abordagem psicanalítica é possível tratar uma diversidade de questões
- Bulimia nervosa
- Diabulimia
- Compulsão alimentar
- Anorexia nervosa
- Vigorexia
- Ortorexia
- Drunkorexia
- Obesidade
- Síndrome do comer noturno
- Distorção de imagem corporal
O tratamento de transtornos alimentares vai além do controle da alimentação; envolve entender os conflitos emocionais que sustentam esse comportamento. Com minha abordagem psicanalítica, ofereço um espaço seguro, sem julgamentos, para que você possa explorar os significados inconscientes por trás da relação com a comida. Juntos, podemos trabalhar para ressignificar suas emoções e reconstruir uma relação mais saudável com seu corpo e alimentação.
- Atendimento online
Benefícios do atendimento online:
- Flexibilidade de Horários
- Redução de Custos de Locomoção
- Sem limites geográficos
- Ambiente seguro
Eficácia no tratamento, sem prejuízos em relação ao atendimento presencial.


- Sobre mim

Meu nome é Juliana, sou graduada em Psicologia, atualmente me especializando em Psicanálise pelo Instituto ESPE e em Transtornos Alimentares: Obesidade, Anorexia e Bulimia pela PUC/RJ. Antes de seguir a área de Psicologia, cursei Administração e realizei uma pós-graduação em Gestão de Pessoas. Durante 8 anos, trabalhei em uma empresa multinacional, seguida por uma trajetória de 15 anos no setor bancário.
Minha jornada na Psicologia teve início quando percebi que as atividades do meu trabalho anterior já não me proporcionavam mais satisfação e realização. Enfrentando crises de pânico e sintomas de Burnout, decidi mudar completamente minha carreira. Apesar de ter trabalhado anteriormente em contato direto com pessoas, não sentia um propósito genuíno em minhas ações, o que me motivou a buscar uma forma diferente de ajudar os outros.
Atualmente, encontro significado em meu trabalho e estou em constante evolução para oferecer às pessoas que me procuram um atendimento humanizado, com a dedicação e o respeito que merecem.

- Duvidas frequentes
Transtornos alimentares são condições psicológicas caracterizadas por padrões disfuncionais de comportamento em relação à comida, ao corpo e à imagem corporal. Exemplos incluem anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno de compulsão alimentar.
Os sinais podem incluir preocupações sobre excesso de peso e forma corporal, alterações no apetite, padrões alimentares restritivos ou compulsivos e sentimentos de culpa ou vergonha relacionados à alimentação. Mudanças de humor e isolamento social também podem estar presentes.
Não. Os transtornos alimentares podem afetar as pessoas de qualquer peso ou aparência. Por exemplo, pessoas com transtorno de compulsão alimentar frequentemente mantêm um peso considerado normal ou apresentam sobrepeso
Embora fatores culturais e sociais contribuam, os transtornos alimentares têm origens multifatoriais, incluindo predisposição genética, questões emocionais, traumas, dificuldades em lidar com frustrações ou angústias.
Não. O tratamento geralmente é multidisciplinar, incluindo acompanhamento psicológico, nutricional e médico, além de, em alguns casos, medicação para tratar comorbidades como ansiedade ou depressão.
A psicoterapia ajuda a explorar os conflitos emocionais e inconscientes que sustentam o transtorno, promovendo mudanças no comportamento e na relação com o corpo e a alimentação. A psicanálise, por exemplo, busca ressignificar os significados simbólicos associados à comida e ao corpo.
Não. Dietas restritivas muitas vezes pioram os sintomas, intensificando ciclos de compulsão e frustração. O foco deve ser na reeducação alimentar e no trabalho emocional.
Sim, com tratamento adequado e comprometimento, muitas pessoas superam os transtornos alimentares. É um processo que requer paciência, autoconhecimento e apoio profissional.
Apoie sem julgar, incentive a buscar ajuda profissional e esteja presente. Evite comentários sobre peso ou aparência e promova conversas abertas sobre saúde e bem-estar.
Qualquer pessoa, independentemente de idade, gênero, etnia ou condição social, pode desenvolver um transtorno alimentar. Entretanto, os adolescentes e jovens adultos são os mais afetados.
As sessões têm duração de 50 minutos e acontecem semanalmente, podendo ocorrer também num intervalo de tempo menor de acordo com a necessidade do paciente.
No caso de atraso pelo paciente ao início da sessão, o tempo de atraso será descontado do tempo total da sessão, sendo esta realizada no tempo faltante para completar os 50 minutos. Esta medida é necessária para que não sejam prejudicados os atendimentos posteriores.
No caso da impossibilidade de comparecimento à sessão agendada, o paciente precisa avisar com no mínimo 24 horas de antecedência, para que seja possível um reagendamento. Caso falte sem avisar, a sessão será cobrada e não poderá ser reposta, uma vez que estarei disponível naquele horário para realização do atendimento.
Cada indivíduo tem uma necessidade diferente, então não há como estipularmos um número fechado de sessões. Vai depender da demanda trazida pelo paciente.
Os pagamentos poderão ser realizados por pix ou transferência bancária, e poderão ser realizados a cada sessão ou mensalmente até o dia 10 de cada mês.
É importante dispor de um local que possibilite ter privacidade, uma boa conexão com a internet, a utilização de fones de ouvido e um meio de acesso que permita fazer chamada de vídeo, que deve ser realizada com a câmera aberta.